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Foto do escritorAnalu Gallotti

Ano novo, novos hábitos. Será mesmo?

O ano novo chegou. É hora de colocarmos todos os desejos e expectativas no papel e esperarmos, do fundo do coração, um ano diferente. Nesse momento muitos dizem para si mesmos: "A partir da próxima segunda-feira vou fazer exercícios todos os dias, mudar minha alimentação, parar de tomar aquela cervejinha no final de semana e cortar o chocolate de uma vez por todas".

Porém, na maioria das vezes, entra ano, sai ano, e os objetivos continuam os mesmos. Basta apenas trocar a agenda e passar tudo a limpo.

A maior parte das pessoas sabe que deveria se alimentar bem, praticar exercícios, tomar água, entre outras coisas. O problema é que existe uma distância muito grande entre saber o que deve ser feito e realmente fazer o que deve ser feito.

Então fica a grande pergunta:


Por que é tão difícil mudar ou adquirir novos hábitos?


Para responder, em primeiro lugar, é importante compreender o que são hábitos: comportamentos repetidos, regulares e, em muitos casos, automáticos, a partir de uma predisposição duradoura devido à prática frequente. Podem ser tanto positivos quanto negativos em relação à saúde, moral, relacionamentos, dentre outros referenciais.

A formação, manutenção e extinção dos hábitos é fortemente influenciada por fatores sócio-ambientais como: o bom ou mau exemplo de familiares e amigos, a rotina diária sobrecarregada, as recompensas e tentações do consumismo, as comodidades tecnológicas, as influências midiáticas e os incentivos sociais.

Referente à saúde, no contexto atual, tais fatores estimulam predominantemente hábitos nocivos como o sedentarismo, o consumo excessivo de doces, o tabagismo, dentre outros.


A partir do exposto, a resposta para a pergunta “por que é tão difícil mudar ou adquirir novos hábitos?” corresponde a duas variáveis que se somam: uma interna e outra externa.

A interna diz respeito ao fato do hábito se retroalimentar, pois, conforme a definição, ele consiste num comportamento repetido a partir de uma predisposição duradoura devido à prática frequente. Quanto mais se pratica, mais forte fica. Ocorre um círculo virtuoso, caso seja um bom hábito, ou um círculo vicioso, caso seja um mau hábito.

O fator externo refere-se ao reforço ou inibição exercida pelo meio. Os ambientes que a pessoa convive, trabalha ou frequenta em geral podem estar incentivando um hábito ruim ou impedindo um hábito positivo.


Mas nem tudo está perdido, a boa notícia é que, embora seja difícil, com esforço e dedicação é possível mudar e adquirir hábitos! E aí chegamos no ponto chave: valores pessoais – que são os principais norteadores das nossas ações.


Em relação aos valores, há pelo menos 2 problemas para a maioria das pessoas: ou possuem valores inapropriados ou desconhecem seus valores. Em ambos os casos, acabam se deixando levar pelas influências negativas do ambiente ou reforçando suas tendências pessoais.


Você já ouviu alguém dizendo que saúde é um valor importante, mas os comportamentos não dizem isso: ela fuma, ingere bebida alcoólica em quantidade inadequada, não realiza exames preventivos, não cuidada alimentação e não pratica exercício físico? Ou isso é uma baita de uma incoerência ou ela não sabe realmente quais são seus valores. Então, se você deseja aderir a novos hábitos, precisa conhecer seus valores pessoais.

Pensando nisso, vou lhe dar uma dica útil para este desafio.


Escreva em uma folha de papel um hábito que você gostaria de aderir ou eliminar. Em seguida, liste 3 consequências positivas caso você mude e 3 negativas caso você fique como está. Por fim, para cada consequência positiva destaque os valores principais encontrados na resposta.



Então é isso! Agora você já pode começar a se preparar para realizar mudanças positivas e duradouras em sua vida, mantendo sempre a coerência com os seus valores pessoais.




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